23 de out. de 2010

Acontece agora a primeira etapa do Circuito Brasileiro de 7's

A primeira etapa do Circuito Brasileiro de 7's acontece agora e amanhã (domingo), à partir das 8h da manhã no Teatrão, que fica na rua Dr. Ricardo Edwards, 95 - Vila Industrial - São José dos Campos, SP. Esse ano, a CBRu premia a equipe campeã com a taça Dado Gouvêia, que foi capitão da seleção brasileira por 10 anos, jogou pelo Nippon, Barbarians e Alphaville. Morreu em maio de 1997 aos 42 anos vítima de um AVC. E quem ganhar a taça, também será contemplado com o Bolsa Atleta do Governo Federal.

A modalidade feminina contará com 6 equipes. (Fonte: site da CBRu)


SPAC















Niterói















Bandeirantes















Desterro















São José















Unibrasil

Etapas do Circuito Brasileiro de Seven-a-side 2010-11:
1 – São José dos Campos / SP – 23 e 24 de outubro de 2010
2 – Niterói / RJ – 20 e 21 de novembro de 2010
3 – São Paulo / SP – 11 e 12 de dezembro de 2010
4 – Florianópolis / SC – 29 e 30 de janeiro de 2011
5 – Curitiba / PR – 26 e 27 de fevereiro de 2011

Teremos surpresas na competição? SPAC feminino tem o maior número de apostas, mas não podemos esquecer das Bandeirantes, campeãs do Paulista 2010. E ainda tem o Niterói que vem forte nessa temporada. Vamos esperar os resultados!

Boa sorte aos times femininos!

Download do regulamento, clique aqui!
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22 de out. de 2010

Rugby feminino é capa no Washington Post!

O time feminino Maryland's Rugby foi capa do caderno de esportes do Washington Post! Isso me surpreendeu muito, tendo em vista que rugby nos EUA não é tão divulgado, assim como no Brasil. Lá, as meninas preferem ser cheerleaders hahahahaha! Mas lá, o desporto tá sendo bem difundido e, de acordo com o site Scrum Queens, cresce 15% ao ano por lá.
Na reportagem (bem extensa, inclusive) eles falam dos rituais do time, que começa no dia anterior com o time cozinhando pros visitantes; falam dos treinos, mensalidades, patrocínios e etc. Vale muito a pena ler!
Me pergunto quando teremos uma matéria de capa em grandes jornais como a Folha de São Paulo... acho que o dia está chegando, pois graças ao esforço da nação rugbier do Brasil, o esporte tá crescendo! Por isso, nunca deixem de prestigiar os blogs, notícias e jogos transmitidos nas tvs nacionais para que os números aumentem e tornem-se grandes o bastantes para surpreender a todos!


O texto está em inglês, mas você pode traduzir com aquela ferramenta de tradução do google ehehehe

Para ler o texto, clique aqui!
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Pelo crescimento da modalidade, Cascavel Rugby lança escolinha

Matéria publicada no Jornal Hoje da cidade de Cascavel, PR.

Pelo crescimento da modalidade, Cascavel Rugby lança escolinha

Um dos esportes que mais crescem no Brasil e que se tornará olímpico justamente nos Jogos Olímpicos realizados no País, em 2016, terá escolinha para iniciantes em Cascavel. Sem custo para os interessados, o Cascavel Rugby abre as portas, a partir deste sábado, para crianças de 7 a 14 anos que queiram praticar a modalidade no campo da Associação dos Moradores do Bairro Maria Luiza.

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Times do Brasil: Raça Rugby

Hoje o RdC recebeu esse o seguinte e-mail: 

Bom dia RdC!

Estou enviando um texto que uma das jogadoras de meu time, o Raça Rugby Ribeirão feminino, escreveu. Ela tinha se proposto a escrever apenas sobre a 3a etapa do Circuito Paulista de Sevens que participamos, mas por fim escreveu um texto sobre a jornada de nosso time até aqui. O texto é um pouco extenso, fique livre para usá-lo como puder.
Obrigada!

Amanda Duarte
Raça Rugby Ribeirão feminino


Amanda, nós é que agradecemos pela bela história e estamos publicando por completo!



A todos que se apaixonaram uma vez na vida!

Nunca vi um nome que descrevesse tão bem algo, ou alguma coisa, como o nome desse time: RAÇA! Tem que ter muita raça mesmo para conseguir participar de um campeonato paulista de rugby sem patrocínio nenhum, sem apoio de prefeitura ou qualquer outra forma de suporte financeiro.

Esse time que só existe há seis meses, o feminino, já que o masculino existe desde 1992, já teve diversas formações. Algumas jogadoras entraram, outras saíram e algumas tentam conciliar sua vida corrida com os treinos e jogos. Afinal, ninguém vive do rugby nessa cidade e são poucos que vivem dele no país.

Infelizmente, se o esporte não tem uma bola redonda, não tem tanta visibilidade e por esse motivo, entre outros também, tem sido praticamente impossível consegui patrocínio.

Temos apoio de uma academia, nos auxiliando no preparo físico, um campo cedido por uma universidade, para treinos e um site em construção, cedido por uma empresa de informática, mas, como pouca notoriedade significa pouca rentabilidade, por enquanto ainda temos que arcar com nossas próprias despesas.

O time feminino, o qual irei me referir em todo o texto quando digo nós, tem angariado mais que verba, mais integrantes para a família Raça. Sem condições de viajar para um torneio em Lorena, promovemos um amistoso contra o time feminino de São Carlos, mas devido a problemas semelhantes aos nossos, somente duas jogadoras puderam vir para Ribeirão Preto, jogar com a gente, a Chris Vianna e Karla Nóbrega.

Fazendo um “catadão”, como as garotas mesmo disseram, mesclando o time de São Carlos com o de Ribeirão Preto. Foi aí que construímos novos laços de amizade e pudemos ter o nosso primeiro terceiro tempo, com todas as músicas e brincadeiras que tínhamos direito. Nossos colegas do time masculino também estavam lá, fazendo a arbitragem do jogo e nos ajudando.

Depois houve o campeonato de um dia de Jaguariúna. Com apenas três times femininos inscritos, interagimos com os outros times, ganhamos medalha e a canseira que quatro jogos em um dia pode nos oferecer. E nesse dia, ganhamos mais uma integrante na família, a Kika, que joga no Jequitibá de Campinas. Pronta pra jogar com um time que nunca havia treinado e se encontrar com jogadoras que nunca tinha visto pessoalmente.

A história do time gira muito em torno do orkut, site de relacionamento onde as primeiras jogadoras se encontraram procurando mais sobre o esporte e acabaram indo assistir a um treino e foram fisgadas pelo rugby. Os contatos entre o time de São Carlos e a Kika de Campinas, foram todos através do orkut.

Jogamos em Jaguariúna, na raça que sabemos jogar. Sem um time completo, ainda contamos com ex-jogadora do time, que havia ido só para assistir, mas que na hora da necessidade, entrou em campo de allstar e pôde ainda assim, nos ajudar. Essa é a Marcela Iossi.

Tão cansada estávamos, que nem participamos do terceiro tempo, e tão logo pegamos a estrada de volta pra casa. Cansadas, porém felizes, por ter conhecido um pouco mais do espírito do rugby, espírito esportivo esse que eu nunca havia encontrado, em nenhum outro esporte.

Quando surgiu a oportunidade de nos inscrevermos para o campeonato paulista de seven, ficamos com muito receio. Não era o pouco tempo de treino que nos preocupava, mas sim a falta de grana e de jogadoras. Nem todas tinham a disponibilidade desses dois dias de jogos. Desfalcadas, com duas jogadoras em viagem, sendo elas a capitã e a segunda capitã, elegemos a terceira capitã, que se mostrou digna do posto que lhe foi confiado.

Então surgiu a idéia de vender uma rifa, de um vôo panorâmico pela cidade. Todas corremos atrás de vender e assim conseguir levantar o dinheiro necessário, para pagar as inscrições, filiações na federação paulista, inclusive das novas integrantes da família, e ainda pagar a van que nos levou até Indaiatuba, para a primeira etapa do campeonato. Foram dois dias de jogos, onde conhecemos mais jogadores e jogadoras de rugby e apaixonados pelo esporte.

É um show a parte ver a união de cada time, a sua sintonia em campo e a garra. Mesmo sem poder ainda ter uniforme, nós tínhamos uma camisa, que havíamos bordado o brasão do Raça, quando São Carlos foi jogar com a gente no amistoso, e esse tinha sido o nosso uniforme, até então.

Desconfortável para aquelas que não tem o tamanho PP, mas jogamos assim mesmo. Tivemos bom progresso em campo, fomos elogiadas por antes adversárias declaradas. Aprendi que nesse esporte, a disputa só existe dentro de campo. Fora dele, todos compartilham de uma mesma paixão. E é uma paixão mesmo. Algumas deixaram de jogar futebol e handball para se dedicar inteiramente ao rugby.
Mas nessa etapa, tudo que não aconteceu em Jaguariúna, aconteceu. Tais e Paula, que haviam se machucado em treinos, tiveram uma piora e a Tais teve que fazer uma cirurgia. Eu quebrei a perna no segundo dia de jogo. A Thauana

Nesse mesmo jogo, a nossa integrante interina, a Karla, torceu feio o pé, e teve que sair na ambulância, no meio da partida. Isso tudo e mais outras escoriações que outras sofreram. Quem entra no rugby sabe dos riscos que corre, mas ninguém quer ficar fora do jogo. Isso que mais nos dói.

Enquanto nos recuperávamos, os treinos continuaram, e novas garotas entraram, com sangue novo e vontade de entrar em campo. Deixamos de ir à segunda etapa, que foi em Vinhedo, para poupar quem estava em recuperação e por falta de grana, mais uma vez. Nesse meio tempo, continuamos correndo atrás de patrocínio e meios de conseguir dinheiro para participar da terceira etapa. Eis que vieram as pizzas.

Vendemos pizzas para pagar as despesas dessa nova viagem. Próxima da data do jogo, ainda não tínhamos arrecadado o dinheiro necessário, e o que fizemos? Vendemos adesivos de apoio ao rugby! Saímos pela noite de Ribeirão e vendemos em sinais de trânsito e barzinhos. Completamos com um pouco de nossa grana, mas tínhamos conseguido enfim, ir para Lorena!

Viajamos com a mesma van, e mais uma vez passamos em São Carlos para pegar nossas jogadoras, dessa vez com uma a mais, a Camila Modenese. Chegamos bem cedo na cidade, e ficamos esperando até o momento de entrar em campo. O tempo todo eu coloco “nós” porque, por mais que eu só possa voltar a jogar daqui a oito meses, eu ainda faço parte do time. Eu vendi pizzas, eu estava lá na venda dos adesivos e vendi também. Eu sou do Raça, não importando se entrei ou não em campo.

E digo o mesmo das jogadoras que não puderam ir. Quando você entra para uma família, você não sai dela, nunca mais. Conhecemos novos amigos, como o Diego, opa, Lucas, o Leonardo e todos que dividiram a sombra da árvore com a gente, que nos abrigou de um sol quente.

Todos usamos a mesma água da mangueira para nos refrescar. Todos tomamos o mesmo café da manhã, dividimos o almoço e o jantar. Compartilhamos a cerveja e a juru pinga no terceiro tempo.

Aprendemos novas músicas, e umas muito com o Didi, dos Tornados de Indaiatuba, que puxou o brinde e algumas das brincadeiras.

O terceiro tempo é tão importante para o rugby quanto a bola para o esporte. Através dele acabei com a raiva que tinha de um time, através da simpatia de uma de suas jogadoras. No dia seguinte, o clima é mais leve, brincamos mais, conhecemos melhor aquelas pessoas que estão lá, antes aparentemente tensas, mas agora, sorrindo.

Ribeirão geralmente causa aonde vai, e claro que estou falando do time feminino. Mechemos com os outros times, damos apelidos, recebemos apelidos de volta. Mas tudo vale a pena. Ganhamos elogios, como por jogar limpo, de jogar com raça e que temos melhorado a cada jogo.

Dessa vez, jogamos com o uniforme emprestado do nosso time masculino, e como mudou nossa cara. Melhor do que nós que escolhemos jogar nesse time, é ter quatro meninas que também nos escolheram, mesmo tendo seus próprios times, em sua cidade. A elas agradecemos e a todos que tem nos acompanhado e ajudado. Agradecemos ao nosso técnico, o João Chaves, carinhosamente conhecido como Teta, e aos meninos do masculino que sempre nos deram suporte e treinamento.

Não podemos deixar de agradecer também as empresas que nos apóiam como a academia WP Sport Fitness, pelo preparo físico, à faculdade Moura Lacerda por ceder seu campo aos treinos e à Dotplex pela hospedagem do nosso novo site, o www.rrrfeminino.com.br, que ainda está em construção.

Muito obrigada a quem tem acreditado em nós, que ainda temos pouca experiência, mas ainda daremos muitas alegrias representando a cidade. Ainda não temos títulos, mas o time está em constante crescimento, e logo teremos conquistas para comemorar. Hoje em dia, a gente comemora por existir um time de rugby feminino em Ribeirão Preto. Só aí, temos uma primeira vitória.

O rugby entrou para as olimpíadas, e se você não conhece ainda vai se apaixonar por ele, e entender o porquê de tanto sacrifício, só para jogar.

Alexia Bassi
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Nordeste 7's 2010


A Associação Pernambucana de Rugby e o Recife Rugby Club convidam a todos para a quinta edição do mais tradicional torneio da modalidade no Nordeste, o Nordeste Sevens.

Participarão equipes masculinas, femininas e juvenis.

INSCRIÇÕES

A inscrição custará R$ 15,00 por atleta e o pagamento deverá ser feito através de depósito até o dia 05 de novembro. O comprovante deverá ser enviado para o e-mail do clube ou brunosales15@gmail.com com o assunto: INSCRIÇÃO "NOME DA EQUIPE".

Dados da conta:
Banco Real
Agência 1021
Poupança: 15352140-9
Bruno Sales da Silva.

Além da inscrição, cada atleta deverá entregar no dia do torneio uma ficha de inscrição (AQUI) devidamente preenchida juntamente com o Certificado Rugby Ready (http://www.irbrugbyready.com/)

PROGRAMAÇÃO E REGULAMENTO

A programação, o regulamento do torneio e outras informações relevantes serão comunicados em breve.

EQUIPES CONVIDADAS

Alagoas
Cães da Areia*
Grifos 09

Bahia
UFBA
Galícia

Fúria Titãns
FTC Rugby
Carcarás
Mustang Rugby Club


Ceará
Sertões
Centuriões

UFC

Paraíba
Goiamuns
Garous

Pernambuco
Recife Rugby Club
Aliança Rugby Clube
Paulista Rugby Club
Escolinha Desafio

Piauí
AABB
Fênix

Rio Grande do Norte
Maria Bonita
Rugby Potiguar Rugby

Sergipe
Sergipe Rugby

* Equipes femininas


INFORMAÇÕES

Marcelo Blanco: chelocurupa@gmail.com
Renata Barros: renatabsa@gmail.com

Esperamos a participação de todas as equipes para um ótimo final de semana com muito RUGBY!

Atenciosamente

Organização NE 7's 2010
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21 de out. de 2010

Encerramento do Campeonato Estadual de 7's no RS acontece hoje

As meninas do Farrapos Rugby Feminino convidam todos que puderem ir para a IV Etapa do Campeonato Estadual de Rugby Feminino, que será hoje, dia 23/10, no Estádio da Montanha - Bento Gonçalves - RS, à partir das 9:30h.
O evento contará com a participação dos times femininos do Farrapos, Charrua, Atlântico Sul e San Diego.
O Estádio onde acontecerá essa última etapa do circuito estadua de sevens, modalidade feminina, é o primeiro estádio oficial de rugby do Brasil, com os H's fixos no campo e dimensões oficiais.

Boa sorte aos times femininos do sul, que têm dados passos enormes na prática do rugby! Com certeza jogar num gramado oficial vai trazer mais aprendizado pra vocês! Mandem fotos dos jogos, ok? :)


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19 de out. de 2010

Parabéns Renatinha!


Ela é de Recife, ama rugby, ama pizza, fotos, brigadeiro, sushi, bicicleta, sinuca, animais, fusca, pipoca e culinária (genteeee eu não sabia que ela cozinhava! Vou pedir pra ela ma ensinar! Rá!!) ! De quem eu to falando... Da minha amiga, companheira de rugby, de blog e a capitã do Recife Rugby Clube: Renata Barros ou Renatinha! Ontem foi o aniversário dela só que eu nem desejei parabéns por não vê-la na net e também por que sou uma desnaturada como é que pode! Aiai... Mas gostaria de escrever o que ela representa pra mim... Uma pessoa que tem sonhos e não desiste de batalhar por eles, uma pessoa que sempre dá o melhor seja o que ela estiver fazendo, uma das jogadoras de rugby mais espetaculares que já tive a oportunidade de ver e jogar contra. Renatinha é uma pessoa incrível e sempre batalhou pelo rugby em seu estado e espero que sempre continue e claaaaaaaaaaaaaaaaro que tenho que agradecer esse visual do blog que é mérito dela, por que eu não sei trabalhar em nada de configurações, MUITO OBRIGADA!

Renatinha valeu por fazer parte do mundo do rugby e principalmente por fazer parte da família Rugby de calcinha!

Bjokas! Te adoramos!

Equipe Rugby de Calcinha
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14 de out. de 2010

Psicologia no Rugby

Mês passado foi publicada aqui no RdC uma entrevista feita pelo Psicólogo Rodrigo Scialfa Falcão com a jogadora da seleção brasileira, Mari Ramalho. (ler matéria aqui)

O RdC entrou em contato com o psicólogo, que trabalha na Ação Social Rugby para Todos, para que falasse um pouquinho para os leitores do blog sobre psicologia esportiva no rugby. Ele aceitou e nos enviou um material bastante útil para treinadores e jogadores. Aproveitem!

Um pouco sobre Psicologia do Esporte:

Psicologia do Esporte é uma área de atuação que envolve a Psicologia, a Educação Física e o Esporte. É o estudo científico de pessoas e seus comportamentos em contextos esportivos e de exercício.
O objetivo do Psicólogo do Esporte é entender como os fatores psicológicos afetam o desempenho físico de um indivíduo e compreender como a participação em esportes e exercícios afeta o desenvolvimento psicológico, a saúde e o bem estar de uma pessoa no ambiente esportivo.

O Rugby no contexto do Alto Rendimento como qualquer outra modalidade, precisa de treinamento físico, tático, técnico e psicológico, portanto, necessita de Ciência do Esporte especifica para essa modalidade.

Treinamento de Habilidades Psicológicas para o Esporte:

Como o nome já diz, este treino refere-se à prática sistemática e consistente de habilidades mentais e psicológicas relacionadas ao desempenho esportivo. Vale destacar que esses aspectos estão acontecendo durante todo o cotidiano esportivo, mesmo que não tenhamos consciência deles. Tal como as habilidades físicas, as psicológicas - como manter a concentração, regular os níveis de ativação, reduzir a ansiedade e manter a motivação, entre outras - necessitam de tempo, prática, repetição e conhecimento para que se possa melhorar o desempenho.

Concentração:

Para um atleta ser bem sucedido ele precisa mostra-se capaz de perceber e integrar simultaneamente as informações de diferentes aspectos de uma situação no esporte e reagir adequadamente. 

Concentração e Atenção não são sinônimas, são processos diferentes, mas que dependem um do outro. A atenção é uma capacidade cognitiva, que nos auxilia na percepção dos estímulos ambientais. De modo geral, é entendida, como um estado seletivo, intensivo e dirigido da nossa percepção do mundo. Os processos de atenção envolvem todos nossos sentidos (visuais, auditivos, táteis, olfativos e sinestésicos). A concentração é basicamente a capacidade de manter o foco de atenção sobre os estímulos relevantes do meio ambiente. Alguns esportes exigem níveis e tipos diferentes de concentração. Num esporte individual, como a natação, por exemplo, os níveis e tipos de concentração serão diferentes do que no rugby. 

O Rugby utiliza algumas habilidades cognitivas além da atenção e concentração principalmente no aspecto tático do jogo, já que o foco do rugby é a conquista de território. A comunicação verbal e não verbal, a memorização e interpretação de jogadas, são algumas das habilidades psicológicas desenvolvidas com a pratica desse esporte.

Mas como treinar a concentração em esportes coletivos? Essa é uma das tarefas mais difíceis, porque envolvem um grande número de variáveis que não dependem apenas de uma pessoa. Uma dica importante é tentar otimizar os treinos para que os mesmos se assemelhem o máximo possível com o jogo. Quanto mais estímulos que existem nas competições também ocorrerem nos treinos, melhor poderemos desenvolver os níveis de concentração. A repetição de jogadas nos treinamentos e a possibilidade de visualizar as mesmas em vídeos explicativos auxiliam na tática de jogo e também na concentração. Outro aspecto importante para desenvolver a concentração em esportes coletivos, é o controle visual, ou seja, prestar atenção sempre na bola, na direção em que está tomando. Dessa maneira, podemos inclusive evitar distrações como a torcida. 

Usar palavras chaves que sejam positivas, auxiliam a manter a concentração em momentos mais difíceis ou adversos de uma partida. Desenvolver planos de competição como aumentar o número de passes corretos, falar mais com seus companheiros de time, seguir as instruções de seu técnico. Permanecer concentrado em situações presentes, evitar pensar em coisas, pessoas ou situações futuras. Pensar somente no jogo e nas tarefas que tem de ser executadas. Como dito anteriormente, necessitam de repetição e treino a longo prazo para desenvolver essas habilidades.

Grupos esportivos:

Grupo é diferente de equipe. Grupo é um apanhado de pessoas que podem ou não ter um objetivo em comum. Os membros de um grupo ou de uma equipe podem tanto gostar como se sentir atraídos por outros membros. Entretanto, as características peculiares fundamentais entre um grupo de indivíduos e uma equipe é a interação e interdependência entre seus elementos, especialmente no que diz respeito a objetivos comuns e compartilhados. Ou seja, membros de equipes devem depender e apoiar uns aos outros na busca de metas comuns. Tornar-se uma equipe é na verdade um processo evolutivo de amadurecimento, que necessita de coesão.

A Coesão é um mecanismo que une as ações dos membros da equipe, que coordena os esforços para que a equipe alcance seus objetivos. É um processo dinâmico que se reflete na tendência da equipe de se manter junto e buscar suas metas. É o requisito mais importante para se obter sucesso e a principal característica de uma equipe vencedora.
 1º encontro de Rugby Feminino do RS

Além da coesão para um grupo para se tornar uma equipe, a liderança têm um papel fundamental nesse processo. Liderança é um processo de coordenação das interações e relações mútuas entre seus membros diante de objetivos e tarefas comuns aos seus membros. A liderança serve para a socialização. Apresenta as regras, hábitos, costumes e habilidades socialmente desenvolvidas e aceitas pelo grupo. Indica a formação de valores, de comportamentos. Os líderes podem criar um clima psicológico favorável no grupo que pode facilitar para que o mesmo se torne uma equipe.

A relação entre os indivíduos de um grupo esportivo torna-se tão fundamental quantos os aspectos táticos e físicos. Um clima psicológico favorável facilita muito o trabalho de uma comissão técnica. É um aspecto importante que auxilia na estrutura de uma equipe vencedora.

Mais do que talentos individuais, equipes esportivas necessitam de respeito uns pelos outros. Respeito as diferenças, as regras de convívio, as hierarquias e as lideranças. Não necessariamente uma equipe vencedora necessita que todos seus membros sejam grandes amigos. Ao contrário, em muitas equipes vitoriosas de diversos esportes nem sempre os atletas se davam bem fora dos treinos e jogos, mas conseguiam compreender que a participação de todos os elementos era fundamental para o sucesso e ao alcance de suas conquistas.

Pensando no Rugby com suas particularidades a individualidade de cada atleta é enfatizada quando o coletivo também é enfatizado. Craques todos nós sabemos que existem e que podem fazer a diferença, porém esta diferença em campo não é tão gritante como em outras modalidades coletivas, haja visto o futebol e o basquete, por exemplo, em que um único jogador pode numa noite inspirada acabar com um campeonato e dar a vitória a uma equipe menos qualificada.

Referências:

Kátia Rubio, (2003). Estruturas e dinâmica dos grupos esportivos, in: Psicologia do Esporte: teoria e prática. Ed. Casa do Psicólogo.

Robert Weinberg & Daniel Gould, (2001). Dinâmicas de grupo e equipe, in: Fundamentos da Psicologia do Esporte e Exercício. Ed. Artmed.

Dietmar Salmuski, (2009). Psicologia do Esporte. Conceitos e novas perspectivas. Ed. Manole.

Para conhecer um pouco mais do trabalho do Rodrigo, é só acessar o seu site   www.psicologianoesporte.com.br

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9 de out. de 2010

O futuro no Band Arena

No sábado dia 02/10 teve a inauguração do Band Arena, na av. Dante Pazanezze, em São Paulo - SP. O evento, além de comemorar esse grande passo do clube, também serviu para unir todas as modalidades do Band numa só festa, já que treinam em dias diferentes. A integração foi total, regada a cerveja e abastecida por empanadas, espetinhos e os bolos feitos pelo time feminino (prendadas, né? ahahhaha)!
A inauguração contou com a presença dos times Pasteur, projeto Rugby Paratodos, Hurra!, SPAC e União Alphaville. Mas a participação mais legal de todas foram as de mais de 300 crianças de 9 a 17 anos, que fizeram treinos bem legais. O futuro do rugby aos poucos vai sendo garantido!!! Ainda com poucas meninas se comparadas ao masculino, mas esta realidade está mudando!!!! :) Os times infantis eram mistos, onde todos desde pequenos estavam se acostumando ao respeito, à lama e à toda diversão que o rugby proporciona. Era a coisa mais linda ver a carinha deles jogando, os tackles bonitos, mas ainda cheios de receio de machucar o coleguinha, os menininhos de scrum cap... Coisa mais fofa hahahahah
Além dos jogos e treinos, teve também a banda Seu Bené, que fez do terceiro tempo uma bagunça só!
Parabéns ao Bandeirantes Rugby que tem agora o Band Arena... que venham outros eventos! uhhuhhuhu
Mais Fotos da Inauguração clique aqui!


O Bandeirantes Rugby Club é contemplado com recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte e é patrocinado por Pinheiro Neto Advogados, Topper, Dona Deôla, Playtech, Patagonia Empanadas, Polimate e Allarmi.
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7 de out. de 2010

Bolão da Heineken Cup!

Bem, não se trata de rugby feminino, mas da chance de mostrar que a gente, rugbiers de salto alto, tem bala na agulha! Ou, melhor dizendo, bola no H! O nosso querido Rouget Maia, da ESPN, abriu um "pool" (mesma coisa que grupo) no site Sport Guru para apostas nos times da Heineken Cup, que começa nessa sexta feira, dia 08! Então, meninas, vamos lá entrar no bolão, que vale uma bola Adidas, hein?

Link para cadastro: http://www.sportguru.co.uk/heinekencup 
Nome do grupo (pool): Rouget
Senha: pallcagy
O site é em inglês mas fuçando dá pra fazer tudo direitinho.
E, como dica, olhem a análise do Rouget para a Heineken Cup! Quem sabe possa ajudar seus palpites por lá, hein? heheheh Boa sorte! Esperamos que tenha muita calcinha nesse varal do bolão!

Mais informações sobre o bolão, clique aqui.

Além disso, fiquem de olho na programação ESPN de rugby: No sábado, vamos ver Leinster x Racing Metro, às 9h30; no domingo, o vice-campeão e embalado Biarritz vai até a cidade de Bath enfrentar a poderosa equipe local, às 9h.
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5 de out. de 2010

Rugby de Calcinha é notícia internacional no mundo do rugby!

O site Scrum Half Connection fez um post dedicado ao nosso blog! O endereço, que também é de rugby feminino, falou um pouco da nossa história (que começou por brincadeira e que acabou se tornando referência em rugby feminino no Brasil), dos nossos principais temas, da nossa dificuldade de divulgação do esporte (que basicamente só ocorre pela internet)... enfim, bem legal o post delas! :) Obrigada mesmo!!! Ou, melhor dizendo, thank you, girls! Count on us to have the best of brazillian women's rugby!

Traduzido:

Blog Rugby de Calcinha: rugby feminino brasileiro

Essa semana quero mostrar outro blog que eu realmente gosto. O Rugby de Calcinha foi criado por rugbiers brasileiras. Elas estavam animadas para mostrar ao Brasil o quão forte as jogadoras de rugby podem ser... O blog começou como uma piada mas rapidamente se tornou sério! Normalmente elas escrevem sobre clubes (dando um espaço especial aos novos), torneios, histórias e tudo que possam dizer sobre o universo feminino do rugby.
No Brasil não há divulgação na tv, então a internet é a ferramente para fazer as informações acessíveis a todos. Estou feliz por trabalhar com o Ruby de Calcinha no pedido delas para trazer o rugby feminino para o "front"! Não tenha dúvida de clicar no link acima e note que a página está em português, mas você pode traduzir a página usando um plug-in no navegador que traduzirá pra você.

Confira o blog delas e o post sobre a gente clicando aqui :)
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4 de out. de 2010

Treinos da Seleção Brasileira Feminina

Dias 16 e 17 de Outubro

A Seleção Brasileira Feminina de Rugby vai se reunir no fim-de-semana dos dias 16 e 17 de Outubro no Centro de Treinamentos em Itu/SP para intensos treinamentos em preparação para o IRB Seven Series de Dubai (EAU), em Dezembro.

Neste período as atletas treinarão técnica e tática, além de passarem por testes físicos. Os treinos ainda contarão com a presença do Consultor Técnico Matías Albina, antigo jogador da Seleção Argentina de sevens.

Eis a lista de jogadoras convocadas para os treinos:

1 - Amanda de Melo - BH RUGBY
2 - Angélica Gevaerd - SPAC
3 - Beatriz da Silva - DESTERRO RC
4 - Bianca Menini De Carli - BANDEIRANTES RC
5 - Crislaine dos Santos - TORNADOS INDAIATUBA
6 - Edna Santini - SÃO JOSÉ RC
7 - Fabiana Ferreira Souza - TORNADOS INDAIATUBA
8 - Gabriela Pioli - SPAC
9 - Jéssica Amanda Santos - SPAC
10 - Julia Albino Sardá - DESTERRO RC
11 - Juliana Esteves Santos - BANDEIRANTES RC
12 - Juliana Souza - DESTERRO RC
13 - Lucia Beatriz Aquila Ferreira - CHARRUA RC
14 - Maira Behrendt - SPAC
15 - Maira da Ros - DESTERRO RC
16 - Maria Gabriela Ávila - SPAC
17 - Mariana Barbosa Ramalho - SPAC
18 - Mariana Wyse Abaurre - BANDEIRANTES RC
19 - Natasha Olsen - SPAC
20 - Paula Ishibashi - SPAC
21 - Renata Abreu - NITEROI RFC
22 - Thais Cruz - SPAC
23 - Vanessa das Chagas - DESTERRO RC
24 - Vivian Gama - SPAC

Fonte: CBRu
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3 de out. de 2010

Dieux du Stade 2011 já tá pronto!

Meninas, o calendário mais famoso do mundo do rugby (os Keep Walking que me perdoem...) já saiu pro próximo ano! E, claro, só pela capa já sabe que vai vir coisa boa, né? É rugby de qualidade durante os 12 meses do ano!

Aqui no Brasil não vende, mas acho que dá pra pedir pela internet. Quem tiver, mandar depoimento do prazer que é ter um desses em casa! HAHAHAHAHAH! :)
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1 de out. de 2010

Rugby na terra do Tio Sam - por Rafaela Kelly

O RdC vai começar a contar um pouquinho de histórias de garotas que vivenciam o rugby longe do seu país. Aqui vamos conhecer o nosso esporte lá fora na visão de quem vive uma outra realidade.

E hoje vamos começar por Rafaela Kelly, ou Kel, minha companheira do Recife Rugby Club. Kel está fazendo intercâmbio nos Estados Unidos desde o início do ano e como uma boa jogadora de rugby não poderia deixar de procurar um clube para treinar. E assim fez Kel... Hoje li no blog, que ela escreve para a família e amigos sobre a sua rotina por lá, um pouquinho sobre a sua experiência com o rugby longe da sua terrinha.


O que os americanos pensam do rugby?
Rafaela Kelly

Essa é uma pergunta bastante intrigante uma vez que estamos falando de uma nação onde o exercício esportivo vem em primeiro lugar em qualquer estação do ano.

Bem, ao meu ver, o rugby parece ser um esporte de "estrangeiro" por aqui, assim como é o Karate, o ping pong e tantos outros que não "nasceram" aqui. Entretanto, de acordo com USA rugby (responsável pelo desenvolvimento do rugby nos EUA) :

  • O esporte vem crescendo 15% anualmente, principalmente entre os jovens;
  • O número de times escolares registrados no USA rugby passa de 500.
Ainda assim o esporte não consegue lotar estádios ou gerar noticia assim como os populares esportes americanos como NFL, MLB e NBA. Muita gente (leigos) vê o rugby como uma cópia grotesca do futebol americano, com frases dos tipo "Você viu aquilo, bárbaros!". Cheguei a perguntar a um jogador de futebol americano se ele já tinha pensado em jogar rugby algum dia e a resposta foi: " Eu sou muito bonito pra jogar rugby".

Será que o rugby pode ganhar seu lugar na terra do tio Sam? Sim, e pra isso só é necessário um bom trabalho de marketing e esclarecimento das vantagens do esporte. Para aqueles que nunca assistiram um jogo de futebol americano, trata-se de um para-comercial-jogo-para-comercial. O jogo é parado a cada momento que há contato e dura em media 3 horas para acabar. Totalmente contrário, o rugby vem com a ideia de continuidade, um tackle não significa que o jogo deve ser parado, tornando o jogo muito mais atrativo.

Nestes 9 meses que de moradia aqui no US, venho praticando rugby, nos ultimos 6 meses, com um time de seniors - pessoas que nao tem nenhuma ligação com escola e/ou faculdade e que por isso não teriam como praticar o esporte uma vez que somente estes lugares oferecem a pratica esportiva. O time chama Exiles e defende o estado de Maryland, onde moro. Uma coisa que aprendi morando aqui nos EUA eh que as estações do ano influenciam tudo e assim também o rugby. No inverno não tem treino (nem tem como com tanta neve), pela primavera começam os primeiros encontros e no verão vem o primeiro campeonato de 7s. No outono começamos a treinar 15 para o campeonato no fim desta estação.

O treino não é diferente do meu time do coração, o Recife Rugby Club. Afinal rugby é uma coisa só. O que notei de diferente e MUITO diferente é a noção de liberdade americana que habita também a prática esportiva. Todos interferem no que diz respeito a jogada, treino, jogos, dinheiro ou encontros. Já presenciei, o que eu acho falta de respeito, muitas garotas interferirem o técnico falar ou ate renegar/modificar uma ordem de treino - mas isso é questão de cultura.


Bem, tivemos nosso último jogo no sábado passado e com isso o rugby 2010 seria encerrado. Porém, uma pernambucana no time se aproveitou da liberdade proporcionada e parece tá mudando um pouco a rotina. O time concordou em continuar treinando até o limite - as tempestades de neve-, na modalidade 7s, seguindo o modelo do RRC :]

Foto: Kel em ação, jogando de centro.

Em fevereiro estarei indo a Las Vegas ver o Nacional de 7s, o maior campeonato de rugby dos EUA. As más linguas dizem que o melhor do rugby americano será visto lá. Mal posso esperar.

Rafaela Kelly


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